Avenida Santo Amaro vai passar por obras na região do Itaim Bibi

A Avenida Santo Amaro vai passar por reformas na altura do cruzamento com a Avenida Juscelino Kubitschek, no bairro do Itaim Bibi, Zona Sul de SP. O objetivo da obra, que vai ficar a cargo da SP Trans (São Paulo Transporte), é alargar a via e trocar a posição de dois pontos de ônibus, um em cada sentido, próximo ao túnel que leva à Avenida São Gabriel. O local é considerado um gargalo para o trânsito da capital.

O problema dos dois pontos que serão trocados é que os ônibus, que seguem no sentido Centro e vão para a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, têm de sair da faixa exclusiva à esquerda e cruzar quatro faixas para fazer o embarque e desembarque de passageiros. Problema semelhante ocorre no sentido bairro da avenida, pois os ônibus que acessam a Santo Amaro precisam parar primeiramente em um ponto que fica na pista da direita. Em seguida, o coletivo precisa atravessar três pistas para acessar a faixa exclusiva para esse tipo de transporte.

Com a obra, os pontos que ficam à direita serão realocados para a esquerda, ao lado das faixas exclusiva de ônibus. A intenção da SPTrans é aumentar a velocidade média no corredor Santo Amaro/Nove de Julho. Atualmente, os ônibus trafegam com velocidade média de 16,27 km/h no sentido Centro e 15,17 km/h no sentido bairro. A obra, que deve durar 12 meses, ainda está em fase de licitação. A SPtrans não informou quando ela será iniciada. A previsão de custo é de R$ 3,8 milhões.

TRÂNSITO/ A reportagem esteve na tarde no local e constatou que, ao cruzar quatro faixas da Santo Amaro para conseguir chegar até a parada de embarque e desembarque, os coletivos causam lentidão no trânsito. O problema fica pior durante os horários de pico .

Quem utiliza diariamente os ônibus que passam pelo local aprova a mudança. “Acho muito bom que façam essa mudança. Eu moro em Moema e trabalho no Itaim Bibi, mas só pego ônibus na Santo Amaro, que é o caminho mais curto, em horários mais vazios”, afirma a bacharel em direito Natália Turíbio, de 25 anos. “Se tenho de vir de manhã, prefiro ir a pé  porque é mais rápido.”

A auxiliar de limpeza Edilva Marques, de 45 anos, também é a favor da obra, mas tem medo de que ela atrapalhe muito o tráfego local. “Só não pode reformar e piorar, mas é difícil ficar pior. A gente perde muito tempo.”

Fonte: Diário de S. Paulo

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