Empresários montam central de vigilância em rua do Itaim Bibi

O aumento dos roubos no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo, transformou a Rua Amauri em uma espécie de “big brother”. Os empresários da região montaram uma enorme e cara estrutura de vigilância eletrônica, com câmeras que não perdem nenhum detalhe.

A cada dez passos, é só olhar para cima para perceber que as câmeras registram absolutamente todos os movimentos de quem passa pela rua. São 22 câmeras e, o tempo inteiro, vários homens fazem a segurança uniformizados, à paisana, de moto e de patinete motorizado, para monitorar  150 metros que vão da Avenida Brigadeiro Faria Lima à Avenida Nove de Julho.

“Os investimentos feitos na Rua Amauri não representam nada próximo do retorno das pessoas que frequentavam a rua Amauri no passado e deixaram de frequentar, e hoje voltaram a frequentar”, afirma Wagner Martins, presidente da empresa de segurança Embrase.

A Associação de Moradores e Empresários da Rua Amauri decidiu reforçar a segurança das 50 mil pessoas que circulam por mês pelos 11 restaurantes, dois edifícios residenciais e oito comerciais que estão na área.

“A gente sentia que, no dia a dia, depois das 22h, as pessoas tinham medo de frequentar os restaurantes porque se noticiava que os arrastões aconteciam neste horário. As pessoas estavam tensas. Depois de todo este sistema implantado, as pessoas estão tranquilas, sem preocupação de ir embora”, explica Paulo Moraes, presidente da associação.

A central de monitoramento recebe todas as imagens e os técnicos podem ver de perto o rosto de qualquer pessoa que tiver um comportamento considerado duvidoso. Cada empresa gasta de R$ 1 mil a R$ 5 mil por mês para manter o esquema de segurança.

Fonte: G1

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