Cliente tenta passar cheque falso em restaurante no Itaim Bibi e é preso

Em companhia de um homem e de um travesti, um terceiro homem de 43 anos, falso cineasta e jornalista, pediu na noite de quinta-feira (8) champanhe, vinho, entrada, prato principal e sobremesa no Restaurante Ecco, no número 244 da rua Amauri, no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Quis dar um cheque falsificado para pagar a conta de R$ 918, mas o gerente do estabelecimento não aceitou. A Polícia Militar (PM) foi acionada e suspeito, que já possui passagem por estelionatário, acabou preso.

Por volta das 22h, o homem, vestindo um colete de fotógrafo, em companhia do travesti e em uma moto Honda Lead 110 preta, chegou ao restaurante, que tem entre os sócios o apresentador Luciano Huck e os irmãos Pedro Paulo Diniz e João Paulo Diniz.

Sentaram-se e pediram uma champanhe e duas águas, alegando que esperavam uma terceira pessoa. Quando outro homem sentou à mesa, dois vinhos franceses foram pedidos. Além da comida, beberam mais três doses de whisky e outras três de licor. Aos garçons, o estelionatário afirmou que o travesti era uma estrela de cinema e ele um cineasta.

Funcionários do restaurante reconheceram suspeito como o cliente que passara um cheque sem fundo há cerca de um ano no mesmo estabelecimento, motivo pelo qual o cheque – em nome de outra pessoa, o mesmo de um R.G falso apresentado – não foi aceito. Ele ofereceu ainda a moto como pagamento, oferta recusada pelo gerente do estabelecimento. Como afirmou não ter outra forma de pagamento, o gerente disse que chamaria a polícia. O suspeito falou aos companheiros para irem embora, que resolveria o problema sozinho.

Aos PMs, o estelionatário ainda apresentou uma carteira falsa de jornalista da Associação de Imprensa do Estado do Rio de Janeiro e outra como jornalista do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo.

No 14º Distrito Policial (DP), para onde o homem foi levado, descobriu-se que ele possui passagem por estelionato. Com o detido foram apreendidos diversos cartões com o nome falso, além de sua carteira de trabalho verdadeira. Ele indicou o nome do homem que falsificou os documentos, e os policiais civis do 14º DP darão procedimento às investigações. O suspeito será indiciado por estelionato e uso de documento falso, com penas que podem chegar a dez anos de prisão.

Fonte: Agência Estado

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