Conselho vai apurar suspeita de estupro em boate do Itaim Bibi

O CFBC (Conselho Federativo de Bombeiros Civis) pretende apurar as circunstâncias em que ocorreu o suposto estupro de uma estudante de 20 anos por um brigadista de 32 anos, no sábado (18), na boate Kiss & Fly, no bairro Itaim Bibi, zona sul de São Paulo.

Independentemente das investigações, o homem, que trabalhava como terceirizado no estabelecimento, terá cassado o direito de registro profissional por pelo menos um ano.

O documento ainda não é obrigatório. A entidade busca, a partir desta semana, cadastrar profissionais de todo o País.

A avaliação do presidente do CFBC, Ivan Campos, é de que o bombeiro cometeu falta gravíssima ao se envolver com a estudante, mesmo que tenha praticado sexo consensual, como alega em sua defesa.

– Nosso código de ética é claro em relação a isso e existe uma determinação para que não ocorra contato íntimo com clientes, colegas ou patrões durante o horário de trabalho.

A vítima estava embriagada e recebia atendimento. A recomendação da entidade é para que, em casos como o da boate, uma mulher esteja presente durante todo o atendimento.

O suspeito foi preso em flagrante no 15º DP (Itaim Bibi) e, na noite de sábado, foi transferido para o 91º DP (Ceagesp).

O delegado responsável pela prisão, Luiz Roberto Pereira de Arruda, informou no boletim de ocorrência que houve estupro de vulnerável, já que a estudante estava embriagada, sem capacidade de saber o que acontecia.

O presidente do CFBC diz que, pelas informações do boletim de ocorrência, ainda não é possível saber se houve estupro ou sexo consensual. Campos diz que o bombeiro detido é casado, tem uma filha e que não havia queixas anteriormente.

O criminalista Ademar Gomes disse que a Daslu também poderá vir a ser responsabilizada pelo crime.

– Ela é corresponsável no campo cível e pode vir a sofrer uma ação por danos morais e materiais.

Fonte: R7

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