Música no Itaim: Bárbara Eugênia canta no Teatro Décio de Almeida Prado

Ganhadora do Festival MPTM (Música Para Todo Mundo), do selo Oi Música, Bárbara Eugenia viu a oportunidade ideal para preparar “É o que temos”, seu segundo álbum. “Eu já tinha um monte de canções, toda a ideia do disco na cabeça e estava pensando como poderia viabilizar um novo trabalho. Quando rolou o lance da Oi, foi a chance de botar a mão na massa rapidamente”, explica a cantora, que leva sua produção mais recente ao palco do Teatro Décio de Almeida Prado nos dias 15 e 16. 
 
“É o que temos” foi lançado em 2013, três anos após “Journal de BAD”, primeiro álbum de Bárbara. Apesar de curto, o período que os distancia foi significativo. “Houve separação, mudança de casa, início de uma transformação pessoal muito grande, passei dos 30, mudei a banda… bastante coisa”, justifica a intérprete. 
 
Há traços das composições anteriores em todas as faixas, embora o disco novo seja mais maduro. Ela também canta em inglês (“I wonder”, “You wish” e outras) e em francês (“Jusq’a la mort”). Nomes conhecidos da cena musical atual a acompanharam nesse processo, entre eles Guizado, Pélico e Mustache e os Apaches, que realizam participações especiais nas músicas, além de Clayton Martin (da banda Cidadão Instigado) e Edgard Scandurra, responsáveis pela produção do álbum. “Ouvi muito o disco do Chankas [da banda Astronauta Pinguim] nos últimos anos e queria ter a presença dele de alguma forma. Acabei chamando para fazer o arranjo de ‘Não tenho medo da chuva e não fico só’, que tem a participação de Tatá Aeroplano nos vocais”, acrescenta ao explicar como definiu os convidados do álbum.
 
Embora seja um show focado na divulgação do disco mais recente, a cantora garante que composições do início da carreira entram no repertório. “Tenho tocado algumas do ‘Journal’ sempre nos shows. Acho que ‘A chave’ é uma que nunca deixou de ser tocada”, revela.
 
Em 2007, antes de entrar em estúdio pela primeira vez, a intérprete foi convidada para participar da trilha sonora do filme “O cheiro do ralo”, de Heitor Dahlia. Desde então, sua incursão no meio musical se intensificou. É ela quem canta a música-tema do filme “Abismo prateado”, de Karim Ainouz; participou da gravação do programa “Som Brasil” (TV Globo) e também esteve na segunda temporada do programa “Cantoras do Brasil” (Canal Brasil), dedicado a Vinicius de Moraes.
 
Serviço: | Teatro Décio de Almeida Prado. R. Cojuba, 45, Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Bilheteria uma hora antes do espetáculo. Dia 15, 21h. Dia 16, 19h. Grátis (retirar ingresso, um por pessoa, a partir de uma hora antes)

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